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Jiaguwen, as escrituras mais antigas
  2010-06-03 10:13:58  cri

Jiaguwen, inscrições em ossos animais e carapaças de tartaruga, foi descoberta muito casualmente e é considerada a escrita mais antiga da China. Aconteceu em 1899 uma ruptura no dique do rio Huanhe, que passava pela aldeia Xiaotun, a sudoeste de Anyang, província de Henan, e ficaram expostas após a inundação muitas peças de ossos animais e carapaças de tartaruga. Os camponeses locais recolheram-nas e vendiam-nas pensando que estas eram Longgu, um tipo de remédio tradicional. As mercadorias com inscrições estranhas despertaram interesse de Wang Yirong, um comerciante, que começou a coletar e pesquisar as inscrições. Depois, historiadores e arqueólogos identificaram que a escrita nessas peças pertence à dinastia Shang, de modo a confirmar que as ruínas da aldeia Xiaotun constituiam a capital da mesma dinastia.

A dinastia Shang fundou-se no século 16 a. C e terminou no século 11, durante um período de cerca de 600 anos. Nos primeiros tempos da dinastia Shang, foi transferida a Capital por várias vezes, e finalmente ficou na região Yin (próxima a atual Anyang). Os objectos desenterrados comprovam que no início da dinastia Shang, a civilização da China já se desenvolveu a um alto nível, principalmente com Jiaguwen, inscrições em ossos e cultura de bronzes.

A descoberta e escavação das ruínas da capital da dinastia Shang foi um grande acontecimento na arqueologia chinesa. Desde 1928, ano em que começou a escavação, foram encontradas as inscrições em ossos, bronzes e outras preciosidades.

A Jiaguwen é a inscrição feita em carapaças de tartaruga e ossos. Na dinastia Shang, o imperador era muito supersticioso e sempre fazia previsões com objectos de carapaça de tartaruga e outros. Para usar as cascas de tartaruga, tinham de limpar e polir primeiro, depois fazer sinais e dados nela. Os bruxos previam acontecimentos segundo a mudança de sinais depois de queimadura.

Até agora, foram encontradas mais de 160 mil peças de carapaças de tartaruga, umas muito completas, outras peças quebradas. No total acharam mais de 4600 caracteres nessas peças, das quais mais 3000 já foram estudadas por arqueólogos que conseguiram decifrar mais de 1700. O resto ou não foi identificado, ou com muitas interpretações diferentes.

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