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Novos projetos construtivos em Dujiangyan
2009-05-11 10:15:07    cri

Quatrocentas crianças morreram sepultadas sob os escombros de sua escola depois do terremoto de Sichuan, em 12 de maio de 2008. Era a Escola Fundamental de Xiang E, em Dujiangyan. Agora relembro uma foto que percorreu o mundo e imagino os gritos de tristeza e desesperança daquela mãe que viu os soldados do exército resgatarem, sem vida, o corpo de seu filho.

Em nossa visita ao local onde ficava a escola, já não existem ruínas. Um moderno e funcional complexo de madeira é construído graças às doações feitas pelo governo do Canadá. A construção é executada pela empresa chinesa Li Di, com mão-de-obra proveniente de Shanghai. Na entrada do futuro centro escolar, um mural com a imagem dos futuros edifícios oferece esperança às crianças e aos moradores locais.

Zhang Ping, responsável pelas construções do Bureau de Educação de Dujiangyan, confirma que a nova escola acolherá 540 estudantes, divididos em 12 grupos. O complexo incluirá quatro zonas principais: salas de aula, dormitórios, cozinha e uma praça central para a evacuação dos alunos em caso de um novo terremoto.

A zona onde se localiza essa escola foi uma das regiões mais afetadas pelo sismo de maio de 2008. Ante o perigo que representa para as crianças a queda de paredes de aço e concreto na ocasião de que se repita o tremor, foi abandonada a possibilidade de se utilizar tais materiais nas obras. Desta vez, foi escolhida a madeira em prancha, do tipo OSB e SPF, doadas pelo governo do Canadá. Especialistas do país doador supervisionaram o cumprimento das medidas de segurança em terremotos para que os edifícios possam resistir a sacudidas de até 9 graus na escala Richter.

O povoado de Qi Pan e outros dos projetos de construção de benefício social implementados pelo governo de Dujiangyan, em Chengdu, capital da província de Sichuan.

Depois de comprar os terrenos que ocupam suas sedes, destruídas pelo terremoto, o governo local realocou gratuitamente os camponeses no novo povoado de Qi Pan. Agora eles dispõem de casas confortáveis, de dois pisos. Ainda assim, as obras, que continuam em execução, foram financiadas pelas autoridades governamentais de Shanghai, que também têm promovido o desenvolvimento das plantações de kiwi nos terrenos cultiváveis da zona.

Em junho de 2008, apenas um mês após o terremoto, começaram os trabalhos de construção desta nova vizinhança. Já em outubro, os novos donos contavam com um espaço vital para poder voltar a compartilhar a vida em família e comunidade.

O governo ofereceu subsídios no valor de 20 mil yuans a cada uma das famílias que vivem no novo bairro. Sem dúvida, trata-se de um programa consolidado de benefício social voltado aos camponeses da região: outra evidência de como se priorizou a atenção aos homens e mulheres do campo nos projetos de recuperação pós-sismo.

Não é de se estranhar, então, que os habitantes desse novo povoado expressem sua satisfação perante as câmeras e os microfones da CRI. O sorriso em seus rostos é como um código universal que rompe as barreiras do idioma para expressar a alegria da plenitude que estão vivendo neste momento, quando já estão desaparecendo os estragos do sismo.

Frente a tantos sinais, de nada posso duvidar. Benefício e esperança estão associados aos projetos de reconstrução de Dujiangyan.

 
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