O Fundo Nacional para o Resgate de Relíquias Extraviadas da China e a Associação para a Proteção da Arte Chinesa na Europa (APACE, na sigla em inglês) assinaram ontem (2) em Beijing um memorando cooperativo prometendo recorrer a todos os meios cabíveis, legítimos e necessários para concretizar a volta das esculturas de bronze do Jardim Yuanmingyuan à China.
As esculturas de bronze da cabeça de rato e cabeça de coelho do Jardim Yuanmingyuan, saqueadas pelas tropas aliadas do Reino Unido e França durante a Segunda Guerra do Ópio, são relíquias chinesas extraviadas a longo tempo. As duas esculturas foram leiloadas na França. O colecionador chinês de antiguidades, Cai Mingchao, arrematou as duas esculturas de bronze, mas recusou-se a pagar por elas.
O vice-secretário-geral do Fundo Nacional para o Resgate de Relíquias Extraviadas, Niu Xianfeng, afirmou que, diante do fracasso do leilão, a China deve defender os direitos das relíquias históricas perdidas.
O presidente da APACE, Bernard Gomez, sugeriu que as autoridades mantenham contatos com o colecionador particular e empresas francesas, a fim de viabilizar uma oferta de retorno das relíquias à China.
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