Na Cúpula do G-20 encerrada ontem (2) em Londres, os líderes participantes chegaram ao consenso em vários aspetos para enfrentar conjuntamente a crise financeira internacional.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou após o evento que os líderes participantes concordaram em injetar US$ 1 trilhão às instituições financeiras multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial, a fim de ajudar os países gravemente afetados pela crise.
Em relação ao fortalecimento de administração financeira, os líderes do G-20 consideram que são necessárias a supervisão e a vigilância sob as instituições, produtos e mercados financeiros, e pela primeira vez, os fundos de derivativos são incluídos no sistema de vigilância. Ao mesmo tempo, os participantes ainda concordaram em adotar sanções contra "paraísos fiscais".

No aspecto da reforma do sistema financeiro internacional, os líderes decidiram criar uma comissão de estabilidade financeira, que monitorará junto com o FMI os riscos na macroeconomia e mercado financeiro do globo. O FMI e Banco Mundial também realizarão reformas para conceder mais direitos de falar aos blocos econômicos emergentes e países em desenvolvimento.
Além disso, os participantes da reunião ainda comprometeram manter a abertura do comércio e investimento e opor-se contra o protecionismo.
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