Às vésperas da Cúpula Financeira de Londres, dirigentes de alguns países manifestaram ontem (1) a expectativa de que o encontro contribua para aliviar a crise financeira e estabelecer um sistema financeiro internacional justo e razoável.
O presidente norte-americano Barack Obama disse em Londres que seu objetivo na cúpula é explicar a posição norte-americana e ouvir a voz de outros países. Ele acredita que os participantes vão buscar os pontos de vista comuns, mantendo as opiniões diferentes, para chegar a "amplos consensos".
O presidente francês Nicolas Sarkozy afirmou que a Cúpula Financeira de Londres deve elaborar "medidas concretas" da administração do mercado financeiro internacional e que a nova regulação do sistema financeiro global é indispensável para a recuperação da confiança. A França espera que haja consensos, disse ele.
A chanceler alemã Angela Merkel apontou que a Alemanha e França espera que a cúpula obtenha êxitos capazes de "mudar o mundo". Ela assinalou que é fundamental elaborar novas regras para sistema financeiro internacional.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, disse em Londres que a crise causou grande redução da circulação do capital entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, por isso, a cúpula deve encontrar as soluções necessárias para reativar a circulação.
O presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva disse que a origem da crise financeira é a falta de administração e responsabilidade do mercado financeiro mundial, os líderes participantes da Cúpula de Londres têm "grandes responsabilidades" e precisam de coragem para "tomar decisões políticas". Nicolas Sarkozy afirmou antes que a França e o Brasil compartilham da mesma opinião sobre as questões da Cúpula Financeira de Londres.
|