O presidente chinês reuniu-se ontem (1) em Londres com o presidente norte-americano Barack Obama, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, o presidente russo Dimitry Medvedev e o presidente francês Nicolas Sarkozy, às vésperas da cúpula financeira a ser realizada hoje (2).
Durante reunião com Obama, Hu disse que os laços sino-americanos estão em novo ponto de partida e que os dois países devem trabalhar juntos para construir um relacionamento positivo, cooperativo e integral do século 21. Obama afirmou que as relações entre EUA e China são os laços bilaterais mais importantes no mundo. As duas nações compartilham interesses comuns em questões importantes internacionais e regionais. Seu país persistirá nos três comunicados conjuntos China-EUA. Os líderes concordaram com a criação de mecanismos de diálogo estratégico e econômico para aprofundar as cooperações.
Ao se reunir com Brown, Hu afirmou que a China toma as relações com o Reino Unido como um dos relacionamentos mais importantes entre potências. A China elogia e apóia as medidas de Londres para enfrentar a crise financeira. Brown destacou que seu país valoriza a parceria estratégica integral com a China e quer continuar realizando diálogos sobre questões importantes como a mudança climática.
Conversando com Medvedev, Hu assinalou que os laços sino-russos apresentam uma tendência de desenvolvimento integral e acelerado. É extremamente importante reforçar as relações bilaterais diante da complexidade da conjuntura internacional e da expansão da crise financeira. Medvedev enfatizou que seu país quer fomentar cooperações com a China nos setores como economia e energia e lidar em conjunto com a crise financeira.
Durante encontro com Sarkozy, Hu pediu que as duas partes tratem os laços bilaterais na perspectiva estratégica e de longo prazo, seguindo firmemente a direção principal de seu desenvolvimento e abordem as divergências e questões sensíveis baseando-se em princípios de respeito mútuo, igualdade e não-interferência em assuntos internos e respeitando os respectivos interesses essenciais. Sarkozy afirmou que, qualquer que seja o desenvolvimento das relações sino-francesas, ele sempre considera que só existe uma China e que Taiwan e o Tibete são partes inseparáveis dela. Ele expressou satisfação com a recuperação da parceria estratégica integral e a retomada do diálogo estratégico.
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