A cerimônia de comemoração do Dia da Emancipação dos Servos começou hoje às 10h na praça do Palácio Potala, em Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibete, no sudoeste da China.
Presidido por Qiangba Puncog, chefe do governo regional, o evento conta com a participação de cerca de 13,2 mil pessoas.
Com bandeira nacional içada na praça do Palácio Potala e montanhas de neve como pano de fundo, representantes dos ex-servos, soldados do Exército de Libertação Popular e estudantes discursaram durante a cerimônia.
Tsondre, um agricultor de 69 anos que vive no subúrbio de Lhasa, lembrou as mudanças em sua vida após a reforma democrática.
"Nasci em um berço de servos e, ainda criança, fui mandado para o Mosteiro Sera para me tornar monge ", disse o idoso, afirmando que nunca esquecerá aquela vida trágica anterior.
O secretário do comitê do PCCh na Região Autônoma do Tibete, Zhang Qingli, disse no evento que a Reforma Democrática no Tibete é um marco na história de eliminação de escravos do mundo e de um grande avanço da causa internacional dos direitos humanos, sendo uma grande contribuição da China para a democracia, liberdade e direitos humanos do mundo.
Zhang ressaltou também que nos últimos 50 anos, o Tibete obteve grandes êxitos nas áreas política, econômica e cultural. O objetivo do desenvolvimento tibetano é concretizar a sociedade modestamente confortável até 2020 e a modernização no 100º aniversário da Nova China.
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