O jornal oficial do Partido Comunista da China, Diário do Povo, publicou hoje (26) um artigo dizendo que a libertação trazida pela reforma democrática do Tibete é continuidade da eliminação da escravidão durante séculos. A reforma tem reconhecimento amplo do mundo desde seu início.
O artigo diz que a servidão é a maneira mais cruel de escravização, que teve origem na Europa Medieval. Neste sistema, os senhores controlavam os escravos nos aspectos político, jurídico e cultural e os prejudicaram de diversas formas.
Em 10 de março de 1959, o grupo de elite do Tibete, chefiado por Dalai Lama, conduziu uma revolta para preservar o sistema de servidão e separar o país. O governo central lançou a reforma democrática no dia 28, abolindo a servidão e emancipando os milhões de servos.
O texto pondera que a reforma democrática é o caminho inevitável do desenvolvimento da causa dos direitos humanos na China e goza de reconhecimento mundial desde o início. A população aumentou de 1,2 milhões, em 1959, para 2,8 milhões, em 2008. Também no ano passado, a educação obrigatória foi generalizada na região.
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