A delegação tibetana da Assembleia Popular Nacional (APN) realizou uma coletiva à imprensa ontem (17) em Washington, capital dos EUA.
Perguntado sobre o Dalai Lama aos olhos do povo tibetano e dos adeptos do budisma tibetano, o chefe da delegação, Shingtsa Tenzinchodrak, disse que o Dalai Lama considera a si próprio como "líder religioso", o que é parcial e que, no Tibete, além de outras seitas religiosas, ainda há outras religiões. O Dalai Lama não é uma personalidade religiosa pura, mas um político equivocado. A sua chamada "linha de meio" é falaciosa e não corresponde aos seus atos, acrescentou.
Quanto à pergunta sobre contato entre o governo central e os representantes privados do Dalai Lama, Shingtsa Tenzinchodrak disse que a política do governo central para o Dalai Lama é sempre e clara e se quiser obter avanços positivos, ele deve abandonar de fato as atividades separatistas.
Sobre a pergunta o trabalho dos jornalistas estrangeiros no Tibete, o vice-chefe da delegação, Ngawang afirmou que, todo ano, muitos jornalistas chineses e estrangeiros fazem matérias no Tibete e espera que eles possam apresentar ao mundo um Tibete verdadeiro e completo.
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