O líder da oposição de Madagascar, Andry Rajoelina, declarou-se ontem (17) presidente do país e prometeu convocar eleições dentro de dois anos.
Em decreto presidencial emitido mais cedo, Ravalomanana renunciou e transferiu o poder a um comitê militar interino que exerceria as funções de presidente e de primeiro-ministro. A decisão foi rejeitada pela oposição e pelas forças armadas.
O comitê militar logo transferiu o poder a Rajoelina. O líder da oposição anunciou que o governo já foi dissolvido e está liderando o governo interino.
O Conselho de Paz e Segurança da União Africana pediu o cumprimento do processo constitucional e garantias para a segurança de Ravalomanana e sua família.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo em favor da estabilidade e da transição suave no país africano.
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