O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o Brasil vai crescer neste ano, mas em taxas reduzidas. Segundo ele, o crescimento será auxiliado pelo governo, que mantém investimentos e estimula o consumo doméstico.
"Nós vamos crescer menos do que gostaríamos em 2009, menos do que poderíamos crescer se não houvesse crise externa. Mas nós cresceremos", disse Lula no seminário para investidores "Brazil Global Partner in a New Economy". Ele afirmou que o governo vai manter o estímulo "responsável" do consumo doméstico, enquanto realiza os investimentos necessários mesmo com a queda das receitas e que o país não vai cortar um centavo dos gastos sociais, nem dos investimentos em infra-estrutura. Tais medidas vão assegurar uma recuperação rápida da produção industrial e a manutenção dos atuais níveis de emprego, acrescentou.
Nesta segunda-feira, Morgan Stanley divulgou boletim em que aposta em uma contração surpreendente de 4,5% do PIB brasileiro, depois de em seu prognóstico anterior indicar crescimento zero para a economia brasileira.
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