O responsável da Comissão dos Assuntos Exteriores da Assembleia Popular Nacional da China pronunciou um discurso hoje (12) expressando forte descontentamento e firme oposição à resolução aprovada pelo Congresso americano sobre o Tibete.
O responsável da Comissão dos Assuntos Exteriores da APN afirmou que a câmara de representantes do Congresso americano, ignorando a solene posição da parte chinesa, aprovou no dia 11 uma resolução que distorce os fatos históricos da reforma democrática no Tibete, procura embelezar o Dalai Lama, que há muito se dedica à secessão da pátria e calunia as políticas étnicas e religiosas do governo chinês. A resolução americana violou gravemente as normas das relações internacionais, interveio de maneira grosseira nos assuntos internos chineses e feriu o sentimento do povo chinês.
Conforme as mesmas fontes, no meio século desde a reforma democrática, a Região Autônoma do Tibete tem alcançado óbvios e enormes êxitos e a população das diversas etnias que habitam a região desfruta diretamente dos benefícios e têm seus direitos garantidos de forma efetiva. Os fatos demonstram que as divergências e as contradições entre nós e a camarilha de Dalai Lama não são de natureza étnica nem religiosa, nem ainda de direitos humanos, muito menos questões de autonomia, mas sim uma luta sobre a unidade ou a secessão, o avanço ou o retrocesso.
O responsável da Comissão exigiu que os deputados americanos respeitem as normas básicas das relações internacionais e os compromissos assumidos pelo governo americano de reconhecer o Tibete como parte do território chinês e de opor-se à independência tibetana, respeitem os fatos, abandonem os preconceitos, corrijam o erro e parem de sua conduta equívoca de intervir nos assuntos internos chineses e prejudicar as relações sino-americanas sob pretexto da questão tibetana.
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