O vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Liu Tienan, disse hoje (27) que a China se opõe ao protecionismo e que os planos recém-elaborados de reativação de dez indústrias principais não têm inclinação ao protecionismo.
Para contrabalançar os impactos da crise financeira à economia chinesa, o governo aprovou recentemente planos de reajuste e revitalização de dez indústrias principais que incluem siderurgia, automóvel, embarcação, petroquímica, têxtil, metal não-ferroso, fabricação de maquinário, informação eletrônica. Ao ser questionado pela imprensa, Liu disse que a adoção de protecionismo é uma ação de curta vista. Essas indústrias chinesas já sofreram impactos do protecionismo e os planos chineses não incluem esse conteúdo.
Segundo ele, a abertura ao exterior é uma política básica da China, que prefere elevar a competitividade das dez indústrias por meio de concorrência no mercado. A missão chinesa de compras, liderada pelo ministro do Comércio, está visitando a Europa e a maioria de produtos na lista é voltada para os planos de reativação.
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