As relações econômicas continuam sendo a parte mais importantes do vínculo sino-europeu, sendo que ambos os lados devem coordenar políticas para evitar protecionismo, declarou um especialista europeu.
Jonathan Holslag, chefe de pesquisa do Instituto de Bruxelas de Estudos Contemporâneos da China, disse que com a crise financeira global, a União Europeia e a China devem adotar medidas para estabilizar o setor financeiro e continuar a investir em novas indústrias.
Além disso, as duas partes devem coordenar políticas para garantir que o protecionismo mútuo não aumente o clima de incerteza, disse Holslag em uma entrevista por escrito à Xinhua. "A crise nos desafia a reformar e trabalhar melhor para não bloquear nossas economias em problemas", declarou.
Com relação ao impacto da recessão econômica na Europa sobre a China, o especialista disse que a demanda da Europa por produtos feitos na China diminuirá, o que indica "que as economias estão muito ligadas".
A incerteza financeira e a queda nos lucros também abaixam os investimentos europeus na China, disse.
Nos últimos anos, as exportações chinesas para a Europa aumentaram, mas também começaram a se diversificar, sendo essa uma das principais razões que os fabricantes de produtos de alta qualidade mudaram sua produção para a China.
"Provavelmente este novo setor de produtos caros e avançados é o que vai ser mais afetado pela crise econômica", indicou. "As exportações de produtos mais baratos para a Europa não diminuirá no curto prazo"
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