O Comitê para Reunificação Pacífica da Pátria da República Popular Democrática da Coréia (RPDC) divulgou hoje (30) uma declaração anunciando o cancelamento do acordo de suspensão dos conflitos políticos e militares com a Coréia do Sul. A parte sul-coreana lamentou a decisão.
Segundo informações da agência de notícias norte-coreana KCNA, o Comitê para Reunificação Pacífica da Pátria publicou, no mesmo dia, uma nota criticando o governo da Coréia do Sul por ter violado o acordo entre os dois países, promovendo constantemente as atividades de combate contra RPDC. A declaração aponta que as relações entre RPDC e Coréia do Sul já chegam a um nível que não pode ser melhorado, e as contrariedades políticas e militares podem levar as duas partes à beira de uma guerra. Portanto, a RPDC decidiu cancelar os acordos com a Coréia do Sul sobre suspensão dos confrontos políticos e militares, reconciliação, cooperações, intercâmbios e não invasões mútuas, assim como a convenção de Linha de Limite Norte (LLN), uma linha de demarcação marítima no Mar Amarelo entre os dois países.
O porta-voz do Ministério da Unificação da Coréia do Sul, Kim Ho-nyoun, afirmou que a parte sul-coreana lamentou a decisão da RPDC sobre o cancelamento dos acordos. Ele disse que os acordos firmados entre RPDC e Coréia do Sul devem ser corrigidos sob negociações das duas partes, e não podem ser cancelados pela anunciação de qualquer parte única. A Linha de Limite Norte tinha existido sempre como uma demarcação marítima dos dois países. Antes das duas partes chegarem ao consenso sobre isso, devem obedecer ao acordo. Kim ho-Nyoun também conclamou concretização de diálogo e cooperações entre RPDC e Coréia do Sul.
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