Israel e o Hamas afirmaram ontem (9) que não aceitarão o cessar-fogo, apesar de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ter aprovado uma resolução de trégua entre as duas partes. Até o momento, o conflito na Faixa de Gaza já provocou a morte de 801 palestinos e feriu outros 3300.
O premiê israelense, Ehud Olmert, disse ontem (9) que Israel continuará suas ações militares em Gaza, a fim de garantir a segurança de seus cidadãos. A chanceler israelense, Tzipi, Livini, expressou a mesma posição.
Para o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, a resolução aprovada pela ONU é muito importante, mas a questão-chave reside na sua aplicação. Para ele, Israel deve suspender os ataques em Gaza e retirar suas tropas da região o mais cedo possível.
O porta-voz do Hamas anunciou também ontem que se recusa a aceitar a resolução. Além disso, a organização continua a lançar foguetes contra o sul de Israel.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Qin Gang, anunciou hoje (10) que o governo chinês mantém-se altamente preocupado com a escalada da tensão em Gaza. O enviado especial chinês para o Oriente Médio, Sun Bigan, visitará em breve Egito, Israel e Palestina, revelou Qin.
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