O primeiro-ministro da República Tcheca, país que ocupa a presidência rotativa da União Européia (UE), Mirek Tpolánek, e o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, chegaram a um acordo sobre as condições para enviar um grupo de observadores às regiões no território ucraniano pelas quais passa o gás natural russo.
Topolánek negociou com Putin e a chanceler alemã, Ângela Merkel, sobre o envio de inspetores. O grupo vai supervisionar o abastecimento de gás natural da Rússia à Europa via Ucrânia. O palácio ministerial tcheco anunciou que a disposição do grupo de supervisão pode recuperar o abastecimento de gás natural da Rússia à Europa.
Segundo a reportagem, os representantes das companhias de gás natural da Rússia, Gazprom, e da Ucrânia, Nafrtogaz, reuniram-se ontem com funcionários governamentais da UE. A Ucrânia concordou com a inspeção da passagem de gás natural russo por seu território pela UE, mas a Rússia pediu que, entre eles, haja inspetores russos.
O representante norte-americano permanente na Organização do Tratado do Atlântico do Norte (OTAN), Paul Volcker, afirmou no mesmo dia em Bruxelas que a OTAN não vai interferir agora nos conflitos de gás natural entre Rússia e Ucrânia. Volcker confirmou que a crise do gás natural não vai influenciar a reunião ministerial informal do Conselho OTAN-Rússia, que será realizada neste mês.
Segundo outras informações, o ministro da Indústria italiano, Cláudio Scajola, assinalou ontem que a disputa sobre o gás natural entre Rússia e Ucrânia não terá grande influência sobre o país.
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