O presidente da empresa russa de gás natural, Gazprom, Aleksei Miller, anunciou ontem (6) depois de um encontro com o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, que a companhia vai discutir amanhã (8) em Bruxelas com a Comissão da UE e o Parlamento Europeu a questão do abastecimento de gás à Europa.
Putin sugeriu a Miller informar oportunamente à UE a situação da crise entre Rússia e Ucrânia e mostrar ao bloco o contrato de fornecimento de gás Rússia-Ucrânia e os documentos relativos.
A UE divulgou ontem uma declaração com palavras severas sobre o problema de fornecimento de gás natural. Segundo o texto, o corte no abastecimento de gás à Europa, conseqüência do desentendimento entre Rússia e Ucrânia, é inaceitável. A UE pede aos dois países que retomem imediatamente o fornecimento de gás natural à região e as negociações da questão.
O presidente da Bulgária, Georgi Parvanov, e o primeiro-ministro do país, Sergey Stanishev, realizaram ontem contatos diplomáticos de emergência por telefone com os líderes da Rússia e da Ucrânia, a fim de buscar uma solução do conflito.
Segundo as informações da agência de notícias da Hungria, o primeiro-ministro húngaro, Ferenc Gyurcsány, declarou recentemente que é inaceitável para o governo da Hungria o fato de que os consumidores europeus suportem o custo do desentendimento entre Rússia e Ucrânia.
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