O Conselho Nacional para a Democracia e o Desenvolvimento (CNDD), criado pelos militares golpistas da Guiné, anunciou na noite de ontem (24) que o toque de recolher, agendado para o mesmo dia, foi adiado para amanhã.
O líder do golpe, capitão Moussa Dadis Camara, confirmou à imprensa que havia assumido o cargo de presidente do CNDD, tornando-se o "presidente" da Guiné.
ONU, União Européia, União Africana e Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental pediram o fim da violência e uma transição democrática e estável no país. O Conselho de Paz e Segurança da União Africana disse em uma nota divulgada ontem que os freqüentes golpes militares nos últimos anos trazem ameaças à paz e segurança da África e atrapalham o processo democrático do continente.
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