O Instituto Brasileiro da China e Ásia-Pacífico realizou ontem (17) no Rio de Janeiro um seminário de comemoração dos 30 anos de reforma e abertura da China. Os participantes do seminário avaliaram que a política de reforma e abertura criada por Deng Xiaoping não só trouxe desenvolvimento rápido para a China, mas também deu uma contribuição significativa ao desenvolvimento da humanidade e do mundo.
O diretor da Agência Nacional do Petróleo do Brasil, Haroldo Lima, afirmou que o conceito de construção do socialismo com características chinesas apresentado por Deng Xiaoping indicou o caminho correto de desenvolvimento do país, trazendo para a China êxitos notáveis em um período curto de 30 anos. Ele acrescentou que, desde o início da prática de reforma e abertura, 250 milhões de chineses se livraram da pobreza, ocupando 2/3 da população que saiu da pobreza no mundo, o que foi uma grande contribuição para toda a humanidade.
O diretor do Instituto Brasileiro da China e Ásia-Pacífico, Severino Bezerra Cabral Filho, disse que a política de reforma e abertura dirigida por Deng Xiaoping foi a reforma política, econômica e social mais importante do mundo nos últimos 30 anos e que, neste processo, a China tomou uma atitude programática e não imitou o modelo de desenvolvimento dos EUA e de países do leste europeu, mas explorou um caminho que atendia à sua própria situação, mantendo o rápido desenvolvimento econômico e a estabilidade social. Ele considera que estudar este "fenômeno chinês" tem um importante significado para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil e de outros países em desenvolvimento.
O embaixador chinês no Brasil, Chen Duqing, e o cônsul geral chinês no Rio de Janeiro, Li Baojun, explicaram a situação da prática de reforma e abertura do país no seminário e reponderam às perguntas dos jornalistas.
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