Começou hoje (4) pela manhã em Beijing a quinta edição do Diálogo Econômico Estratégico entre a China e os EUA. Ambas as partes concordaram que perante a situação econômica internacional, é preciso reforçar as cooperações sino-norte-americanas a fim de manter a estabilidade econômica e financeira do mundo. Também manifestaram a expectativa de que sejam reforçadas as cooperações bilaterais na energia, proteção ambiental, qualidade de produtos e segurança alimentar.
Durante pronunciamento, o vice-premiê chinês, Wang Qishan, que também é representante especial do presidente chinês Hu Jintao e presidente da delegação chinesa no diálogo, disse que o país já elaborou uma série de medidas de grande porte para manter o desenvolvimento econômico estável e relativamente rápido, o que é uma grande contribuição à economia mundial. A China deseja que a Casa Branca estabilize a economia e o mercado financeiro doméstico, para garantir a segurança de capitais chineses no país, bem como intensifique as cooperações bilaterais de supervisão e controle do setor financeiro e de reforma das instituições financeiras.
O secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, que também é representante especial do presidente dos EUA George W. Bush e presidente da delegação do país no diálogo afirmou que existe confiança mútua entre os dois países e os interesses comuns são mais amplos do que antes. Os EUA apreciam a atuação responsável da China perante a atual crise financeira global.
O diálogo desta rodada reúne altos funcionários da China e dos EUA, que vão deliberar sobre a gestão de riscos macroeconômicos, estratégias de promoção do crescimento equilibrado da economia, reforço das cooperações energéticas e ambientais, resposta a desafios comerciais e impulso à abertura do ambiente de investimento, entre outros temas.
|