Uma delegação chinesa de especialistas em estudos de Tibet apresentou terça-feira, a história e o desenvolvimento social e econômico da região durante uma palestra em Helsinque.
O grupo liderado pelo vice-diretor-geral do Centro de Pesquisa da China sobre o Tibet, Zhu Xiaoming, teve várias encontros com políticos finlandeses, jornalistas, representantes da comunidade chinesa e estudantes chineses neste país europeu.
Durante uma reunião com legisladores, os especialistas apresentaram dados e provas históricas que mostram porque o Tibet faz parte da China.
Explicaram também o desenvolvimento econômico e social no Tibet, trouxeram informações a respeito dos distúrbios de 14 de março na capital tibetana de Lhasa, e detalhes sobre as negociações entre o governo chinês e o Dalai Lama.
Entre as várias informações dadas, citou-se que nas últimas décadas a expectativa de vida dos tibetanos aumentou de 35,5 para 61 anos, a educação compulsória de nove anos ficou acessível a mais de 90% das crianças em idade escolar e o Produto Interno Bruto (PNB) per capita passou de 10 mil yuans (cerca de US$ 1.470), declarou Zhu. Ele acrescentou que os habitantes do Tibet estão vivendo uma vida, "inimaginável" no antigo sistema escravocrata que existia na região.
O membro do congresso finlandês, Ilkka Kantola elogiou a palestra dos acadêmicos chineses e manifestou o desejo de que a Finlândia e a China possam aumentar a troca de informações e os contatos a fim de oferecer mais oportunidades ao povo finlandês para conhecer melhor o país asiático.
A delegação chinesa chegou à Finlândia segunda-feira.
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