Os recentes contatos e consultas entre o governo central da China e os representantes privados do Dalai Lama continuaram com divergências significativas, mas foram realizados em um tom franco, afirmou hoje (10) o vice-diretor do Departamento do Trabalho sobre a Frente Unida do Comitê Central do Partido Comunista da China, Zhu Weiqun.
Ele disse que, ao chegar a Beijing, os representantes privados Lodi Gyari e Kelsang Gyaltsen apresentaram um "memorando para a autonomia real de todos os tibetanos". As exigências da "autonomia real" contrariam a política de liderança unificada central e autonomia regional de minoria étnica e pretendem negar, limitar e enfraquecer os direitos do governo central.
Segundo Zhu, a união, a integridade territorial e a dignidade nacional são os interesses máximos do povo chinês e o governo central não fará nenhuma concessão neste aspecto. A porta do governo central para o regresso do Dalai Lama à postura patriótica sempre permanece aberta e continuará assim, mas a "independência do Tibete", "semi-independência" e "independência dissimulada" nunca será admitida.
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