Começaram ontem (8) em São Paulo, do Brasil, a reunião ministerial das Finanças do G20 e a anual de presidentes de bancos centrais. Participantes apelaram a coordenação da comunidade internacional para enfrentar a crise financeira global.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que nenhum país é capaz de escapar desta crise, razão pela qual os países desenvolvidos e os emergentes devem se unir para enfrentá-la através do estabelecimento de um novo sistema financeiro. Ele apontou que os países em desenvolvimento devem ter uma maior participação na elaboração de políticas econômicas internacionais.
O presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou que sua entidade vai apresentar ao G20 propostas sobre a reforma do sistema financeiro.
De acordo com o presidente do Banco Mundial (BM), Robert Zoellick, a entidade planeja elevar a 44% a percentagem das ações dos países em desenvolvimento no BM. Ele apontou também que a China tomou uma política econômica "sensata", que lhe permite a reagir melhor que outros países à crise financeira.
O presidente do banco central chinês, Zhou Xiaochuan, disse que a China está acompanhando estreitamente o mercado financeiro internacional, de modo a definir as próximas políticas de taxas de juros. Ele garantiu que a China vai ampliar a demanda nacional para manter seu crescimento e cooperar ativamente com o FMI para estabilizar o mercado internacional.
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