As refinarias de petróleo da China tiveram perdas de mais de 120 bilhões de yuans (US$ 17,58 bilhões) no período de janeiro até setembro, anunciou a Associação Chinesa da Indústria de Petróleo e Química (CPCIA, sigla em inglês)
O tumulto financeiro global e o declínio econômico no terceiro trimestre tiveram impacto negativo sobre as indústrias petroleiras e químicas, de acordo com o relatório da CPCIA, publicado em 5 de novembro.
As receitas estimadas totalizaram 4,9 trilhões de yuans (US$ 717 bilhões) nos três trimestres, registrando um crescimento de 31,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os lucros aumentaram 3,4%, para 418,7 bilhões de yuans (US$ 61,3 bilhões), com o crescimento de 31% do setor químico e 53,4% do setor de perfuração de petróleo e gás.
O vice-secretário da CPCIA, Feng Shiliang, disse que com a crise financeira agravada, especialmente depois de setembro, o crescimento do valor total produzido e o valor de produção do setor químico e petroleiro foram enfraquecidos, causando queda de preços e baixando a receita.
Nos três trimestres passados, o valor bruto da produção industrial atingiu 50 trilhões de yuans (US$ 7,320 bilhões), aumentando 32%. Porém, o crescimento foi mais devagar desde agosto e em setembro caiu para 25,1%, 9,8 pontos percentuais mais baixo do que no mês anterior.
A demanda reduzida elevou os estoques enquanto baixou os preços, o que enfraqueceu a produção e a venda. O ambiente econômico tumultuado diminuiu ainda mais a confiança do mercado.
Mas Feng é otimista em suas previsões, afirmando que "para sustentar o desenvolvimento estável, é necessário seguir a política de macrocontrole do governo central e medidas ativas".
Ele previu que o crescimento das vendas e receitas poderiam chegar a 26% nesses setores, 6% em aumento de lucros, 35% em comércio e 30% em investimentos em ativos fixos.
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