Quanto às palavras de Toshio Tamogami, comandante da força aérea japonesa demitido, as principais mídias japonesas reagiram rapidamente, com duras críticas. O caso também levou a interrogação sobre o sistema de educação e de pessoal.
Segundo a Agência de Notícia Kyodo, sendo o supremo líder da força aérea japonesa, as palavras dele Toshio Tamogami demonstra sua tentativa de embelezar a história de invasão e colonialismo. Além disso, ele ainda exigiu no artigo que o Japão exerça o direito de autodefesa e possuir armas de ataque, o que é proibido pela Constituição do governo japonês.
O jornal, Yomiuri Shunbun considerou que o artigo de Toshio Tamogami é entendimento incorreto da história, sendo rejeitado por maior parte dos históricos. Como comandante das forças aéreas, Toshio Tamogami divulgou ponto de vista oposto ao do governo, o que provocou a situação grave.
Asahi Shunbun publicou um editorial, afirmando que é surpreendente a nomeação duma pessoa que possui este ponto de vista como comandante. É necessário reajustar o ensino da Universidade de Defesa e as disciplinas para formação de quadro. O incidente exerceu grande influência sobre a diplomacia japonesa, prejudicou a confiança de outros países acumulada através dos esforços do governo japonês ao longo dos anos, bem com afetou os interesses do país. O editorial exigiu que o premiê, Taro Aso, investigue completamente os defeitos no sistema que provocam o incidente.
Além disso, umas mídias japonesas acham que a postura do governo japonês de rápida decisão de demitir Yomiuri Shunbun demonstra a preocupação do governo japonês sobre a ira da Coréia do Sul e China.
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