A 63ª Assembléia Geral da ONU realizou ontem (30) uma reunião especial para discutir a crise financeira atual. Os participantes destacaram o papel crucial da organização na solução do problema, especialmente na reforma do sistema financeiro vigente.
O presidente da Assembléia Geral, Miguel d'Escoto Brockman, afirmou em seu discurso que todos os países devem participar de forma democrática.
O representante chinês Wu Peng assinalou que a ONU, como a organização internacional mais representativa, assume responsabilidades essenciais na promoção do desenvolvimento conjunto. A superação da crise requer a ação de todo o globo e é preciso reforçar a articulação internacional para estabilizar o mercado financeiro.
Ele disse que, como fonte da crise, os países desenvolvidos devem cumprir seus deveres e obrigações e adotar medidas mais eficientes para estabilizar os mercados financeiros. Outros países devem aplicar políticas macroeconômicas apropriadas para manter a estabilidade econômica, financeira e do mercado de capital. Além disso, a comunidade internacional deve promover em conjunto o crescimento econômico, sobretudo minimizar os danos aos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
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