Desde que a China e países africanos realizaram a cúpula de Beijing, há dois anos, as duas partes tiveram intercâmbios de visitas freqüentes de alto nível e importantes diálogos e consultas em diversas formas, afirmou quinta-feira Xu Jinghu, diretora-geral do Departamento de Assuntos Africanos do Ministério das Relações Exteriores.

Xu fez as declarações à Xinhua sobre a sexta reunião de funcionários de alto nível do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC, siglas em inglês), que será realizada em 18 e 19 de outubro, no Cairo, capital do Egito.

A diretora-geral disse que nos últimos dois anos, se obteve progresso na aplicação dos resultados da cúpula do FOCAC de Beijing, incluídos o intercâmbio de freqüentes visitas de alto nível e aumento de diálogos e consultas.

Os líderes chineses, incluindo o presidente Hu Jintao, o líder parlamentar Wu Bangguo e o líder de consulta política Jia Qinglin, visitaram a África depois da cúpula.

No total, 19 presidentes, vice-presidentes, primeiros-ministros e presidentes parlamentares africanos visitaram a China. Dezoito líderes, incluídos o presidente da União Africana, assistiram às atividades dos Jogos Olímpicos de Beijing, bem como às cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos Paraolímpicos, disse Xu.

A funcionária falou da primeira consulta política entre as duas partes, com os chanceleres, que se realizou à margem da Assembléia da ONU em 2007 e que deu início ao mecanismo de diálogo de longo prazo China-África.

As legislaturas, partidos políticos, organizações de jovens e mulheres e círculos de negócios da China e de países africanos também aumentaram os intercâmbios e cooperação, que promoveram o entendimento mútuo.

A China apóia os esforços da União Africana e das organizações sub-regionais para manter a paz e promover a integração econômica. O governo chinês também nomeou um enviado especial para assuntos africanos e participou ativamente nas missões de manutenção da paz da ONU na África, indicou Xu.

O FOCAC é um mecanismo de diálogo e cooperação coletivo estabelecido pela China e países africanos no ano 2000.