A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) advertiu sobre a escassez alimentar que se perfila na África, enquanto o Quênia realizava, na quinta-feira, o Dia Mundial da Alimentação, em Nairóbi.
O representante nacional da FAO, Castro Camarada, disse que a África subsahariana será a mais afetada pela crise alimentar, pois é onde se encontram os grupos mais vulneráveis.
A advertência foi feita em meio ao aumento mundial nos preços de alimentos e combustível e de uma crise financeira, que poderia afastar a atenção da crise alimentar para dirigí-la à estabilidade econômica.
Camarada disse que existe a necessidade de atender à crescente demanda de alimentos, além disso há a concorrência de preços, resultado da mudança climática.
Ele pediu aos países desenvolvidos que considerem se associar aos países em desenvolvimento. "As associações eqüitativas entre nações que têm terra, água e mão-de-obra e os que têm recursos financeiros, facilidades administrativas e negociados, pode constituir uma base sólida para a agricultura sustentável".
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