O presidente norte-americano, George W. Bush, anunciou ontem (14) que o governo vai usar US$ 250 bilhões dos US$ 700 bilhões do plano de resgate financeiro na compra direta de ações, a fim de restabelecer o funcionamento normal do mercado financeiro.
Bush afirmou que o governo norte-americano vai estabilizar o sistema financeiro e impulsionar o descongelamento do mercado de crédito e a recuperação econômica por meio da injeção de fundos nas entidades financeiras. Ele frisou que esta ação é uma medida importante de curto prazo e não visa a controlar o livre mercado.
O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, reiterou que a UE deve se unir para superar a crise financeira. Ele disse que a questão mais urgente para a UE é promover e aprofundar as coordenações internacionais em resposta à crise, especialmente as cooperações com os EUA. No mesmo dia, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu que os responsáveis dos principais bancos e seguradoras executem o quanto antes as medidas de assistência financeira do governo.
O ministro chinês do Comércio, Chen Deming, apontou que China e Rússia devem reforçar ainda mais as cooperações para responder positivamente às agitações do mercado financeiro global. O economista de Togo Ahaz Kofi disse que os países africanos devem aprender com a China, que depende principalmente dos próprios esforços para o desenvolvimento econômico. Além disso, Egito, Rússia e o Banco Interamericano de Desenvolvimento também adotaram uma série de medidas.
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