Wen assinalou, ao mesmo tempo, que a China ainda é um país em desenvolvimento, os meios obsoletos de produção ainda não foram radicalmente transformados e o caminho para a modernização continua longo.

A China quer desenvolver relações amistosas com todos os países com base na igualdade e no benefício mútuo, não determinando a proximidade dos laços segundo as ideologias e os sistemas sociais, destacou o líder.

A China defende o diálogo e as consultas como meios de solução das questões históricas e divergências atuais e quer reforçar cooperações com a comunidade internacional para enfrentar em conjunto as três questões, nomeadamente de finanças, energia e alimentos, acrescentou ele.

Também ontem, o premiê encontrou-se com personalidades do setor econômico e financeiro dos Estados Unidos.

Na ocasião, ele disse que a crise hipotecária americana provocou turbulências no mercado financeiro internacional. Perante a crise, o mais importante é ter coragem e confiança. A China reajustará suas políticas conforme a evolução da situação econômica e vai reforçar a flexibilidade e a particularidade das medidas de controle macroeconômico a fim de manter a estabilidade da economia e dos mercados de finanças e de capitais.

Wen também manifestou a expectativa de que os EUA reconheçam o status de completa economia de mercado da China e relaxem os limites sobre a exportação de alta tecnologia à China.