A China tomou o rumo certo para revolver o caso de produtos lácteos contaminados e as informações a respeito foram compartilhadas oportunamente com a Organização Mundial de Saúde (OMS), disse domingo o diretor do escritório regional do Pacífico Ocidental da OMS, o Dr. Shigeru Omi. "A China está considerando seriamente o problema e já iniciou investigações muito intensas", revelou o diretor.
"Após ter admitido os problemas, o governo chinês começou a enfrentar com muita seriedade o assunto, e espero que a situação seja colocada sob controle o mais cedo possível", disse Omi, que elogiou os esforços do governo chinês para recolher os produtos suspeitos, fortalecer a inspeção e a supervisão e realizar uma investigação séria sobre a causa do que descreveu como "um problema grave de saúde pública".
A OMS está ajudando a China a investigar o escândalo, mas não realizou investigações independentes, porque está convencida de que os resultados da investigação chinesa mostrarão ao mundo o panorama completo do que está ocorrendo e como se desenvolveram as coisas.
A globalização fez com que o escândalo não apenas preocupasse a China mas também o mundo inteiro. "Todos os países são vulneráveis, todos os países podem ser afetados. Assim, a comunidade internacional deve trabalhar unida para resolver o problema", manifestou Omi.
Ele disse ainda que os desafios vêm dos governos locais e das pequenas empresas. "Falta muito para melhorar o controle de qualidade, são necessários investimentos e o setor privado deve assumir um compromisso sério", propôs o dirigente da OMS.
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