Aos 11 anos, foi aprovado pelo técnico das categorias de base do clube Santos, onde o maior jogador da história, Pelé jogou 19 anos; aos 17 anos, ajudou o Santos a conquistar o primeiro campeonato brasileiro em 30 anos desde que Pelé pendurou as chuteiras; e quando tinha 19 anos, foi transferido para o clube português, F. C. Porto. Ele é Diego Ribas da Cunha, ou Diego, o craque da nova geração do futebol brasileiro. Como comandante do meio-de-campo da seleção brasileira, Diego está competindo junto com seus companheiros de time pelo futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Beijing e, atualmente, o seu grande desejo é levar uma medalha de ouro para casa.

Contratado por um famoso clube da Alemanha, o Werder Bremen, Diego agora com 23 anos, ganhou fama mundial ao mesmo tempo em que outro craque brasileiro, Ronaldinho Gaúcho, cinco anos mais velho. Mas no campo de treinamento, Diego não difere em nada dos outros. Ele faz todos os movimentos com seriedade e completa os exercícios passados pelo técnico. Para Diego, os jogos de Beijing são muito importantes para o futebol brasileiro. Ele disse:

"Para o Brasil, é o mesmo que a Copa do Mundo. Sabemos que este título é tão importante quanto a Copa. E esperamos poder levar uma medalha de ouro para casa."

Exatamente como disse Diego, os brasileiros necessitam desta medalha de ouro. O Brasil já ganhou quase todas as glórias do futebol mundial, como a Copa do Mundo, a Copa do Mundo de Futebol de Praia, o Campeonato Mundial de Futsal, até a Copa do Mundo de E-sports, mas a medalha de ouro no futebol olímpico é o único título que falta ao país do futebol.

O atual técnico da seleção brasileira, Dunga, foi um jogador mais próximo da medalha de ou nas Olimpíadas. Em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, o time brasileiro ficou com a medalha de prata. Outros jogadores brasileiros conhecidos mundialmente, como Romário e Ronaldo, também tentaram sem sucesso conquistar uma medalha de ouro. Em comparação com os antecessores, a primeira viagem olímpica de Diego foi muito triste. Quatro anos atrás, a seleção olímpica do Brasil que possuía talentos como Diego e Robinho nem mesmo conseguiu se classificar para os jogos de Atenas, os jovens brasileiros foram derrotados no torneio eliminatório da América do Sul. Lembrando-se daquela experiência, Diego disse que o fracasso lhe ensinou muita coisa. Ele falou:

"Com aquela derrota, a gente aprendeu muitas coisas que foram, sem dúvida, muito úteis para mim. As experiências tristes fazem a gente crescer e ficar mais forte e mais preparado para enfrentar novos desafios."

Por causa do grande desejo pelo título olímpico, esta seleção do Brasil reuniu os melhores dos jogadores com idade adequada, como Alexandre Pato e Rafael Sabis, além de craques mundiais como Ronaldinho Gaúcho. O único time que pode comparar-se com os brasileiros é a seleção argentina, vizinho da América do Sul. E os argentinos também são considerados pela imprensa como o maior obstáculo para o Brasil ganhar a medalha de ouro. Na opinião de Diego, será muito perigoso desprezar qualquer adversário. Ele disse:

"O time argentino é favorito na competição e, claro, a Itália também. Não podemos julgar a competitividade de um time apenas com sua fama."

Bom treinamento e bom ambiente de jogo serão garantias para obter bons resultados. Quando chegou a Shenyang, cidade do norte da China, os trabalhos do comitê organizador deixaram Diego muito impressionado. Em particular, oito times masculinos e femininos de diferentes países estão hospedados no mesmo hotel, o que faz Diego sentir como se estivesse numa vila olímpica. Ele disse:

"O local me deu uma boa impressão, estou satisfeito com tudo, fiquei muito contente!"

Até agora, a seleção brasileira já venceu os dois primeiros jogos do grupo C, 1 a 0 contra Bélgica, 5 a 0 contra Nova Zelândia, garantindo a entrada na fase eliminatória. Desejamos que este sonho olímpico dos brasileiros seja concretizado.