Cerca da metade dos trabalhadores da Região Autônoma do Tibet, no sudoeste da China, são mulheres, e sua posição social melhorou substancialmente, disse a presidente da Associação das Mulheres Tibetanas, Tsamcho, durante a 8ª Conferência de Representantes das Mulheres.
O número de trabalhadoras no Tibet se situa em 692 mil, ou 46,7% da força trabalhista total da região.
"As trabalhadoras melhoraram a consciência do desenvolvimento pessoal. Hoje mais mulheres perseguem os mesmos direitos dos homens", realizou Tsamcho, que pronunciou um discurso na conferência, realizada entre 7 e 11 de julho na capital regional do Tibet, Lhasa.
Antes da abolição da escravidão em 1959, os tibetanos estavam divididos em nove classes, e as mulheres pertenciam à mais baixa. As leis do governo local do antigo Tibet não outorgavam nenhum direito às mulheres, e elas eram tratadas pior que o gado.
No entanto, agora as mulheres tibetanas não são consideradas como propriedades, terra ou gado. Cada vez mais mulheres têm se tornado profissionais, desde funcionárias governamentais até empresárias, desde engenheiras até advogadas.
Tsamcho disse que as mulheres têm feito grandes contribuições com seu próprio trabalho. "Hoje há mais mulheres trabalhando na agricultura e pecuária, chegando ao ponto de contribuirem com mais da metade do volume total da produção de tais indústrias".
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