O grupo Sinopec, maior refinador de petróleo na China, negou nesta quinta-feira que o governo iria interromper os subsídios à empresa ou cancelaria isenções fiscais de importação. Segundo o jornal Beijing Times, a companhia não recebeu nenhuma notícia do governo sobre cancelamento destas políticas.
Calculando todos os subsídios e ajustamentos de preço, a Sinopec continua a perder US$ 131 por tonelada.
A China tem subsidiado a Sinopec e a Corporação Nacional de Petróleo da China (CNPC em inglês), o maior produtor de gasolina do país, para amortecer o preço crescente do petróleo bruto, e fornecer ao mercado interno gasolina de preço controlado, abaixo do custo.
Em abril, a Sinopec recebeu US$ 922 milhões em subsíbio. Em 2006, esse valor foi de US$ 650 milhões e em 2007, de US$ 636 milhões. Nos primeiros três meses deste ano, foram US$ 961 milhões.
A empresa recebeu também US$ 324 bilhões de reembolso sobre imposto de valor agregado sobre importação de gasolina e diesel entre abril e junho, segundo o Ministério das Finanças.
O abatimento desta taxa, porém, deve terminar em julho, segundo reportagem desta quinta-feira do Securities Times.
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