O governo municipal de Beijing, capital chinesa, anunciou sexta-feira passada um plano de aumentar o salário mínimo em 10%, assim como aumentar os subsídios proporcionados para as famílias que vivem abaixo da linha de pobreza, com o objetivo de combater as altas nos custos de vida.
A partir de 1 de julho, o salário mínimo para os empregados na cidade subirá de 730 yuans (US$ 106) para 800 yuans, ou seja, 4,6 yuans por hora.
A subvenção mensal para as famílias que vivem abaixo da linha de pobreza somará 390 yuans, uma alta de 60 yuans, o maior nos últimos nove anos.
Também aumentarão o seguro de emprego, o seguro de acidente de trabalho e a pensão na capital chinesa.
A medida tem como objetivo compensar os aumentos nos preços de arroz, vegetais, óleo e carne de porco, conforme informou o jornal local "Beijing News", citando o Departamento Municipal dos Assuntos Civis de Beijing.
Apesar do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da China, o indicador principal da inflação, ter diminuido 7,7% em maio, graças à queda nos preços de alimentos, cerca de 45% dos cidadãos entrevistados pelo banco central do país, no âmbito nacional em junho, ainda consideram que os preços são "inaceitavelmente altos".
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