O especialista da Academia de Ciências Sociais da China, Peng Xingyun, afirmou ontem (7) que a decisão do Banco Popular da China de elevar a taxa de reserva de depósito não será aplicada para as instituições financeiras nas zonas gravemente atingidas pelo terremoto, e visa a apoiar a reconstrução após a calamidade e demonstra a flexibilidade das atuais políticas monetárias da China.
O Banco Popular da China (BPCh), banco central deste país, anunciou ontem (7) a elevação de um ponto percentual da taxa de reserva de depósito em moeda chinesa nas instituições monetárias. Trata-se da quinta elevação da mesma taxa este ano. A decisão aumentará a taxa para um recorde de 17%.
O Banco Popular da China ainda estipula que a mesma medida não se adotará nas zonas gravemente atingidas pelo terremoto. O presidente do Banco, Zhou Xiaochuan, afirmou durante sua visita às zonas atingidas, que a entidade aproveitará vários meios de políticas monetárias para apoiar a reconstrução pós- terremoto.
Peng Xingyun ainda assinalou que no macro-controle, a economia chinesa ainda enfrenta pressão de sobreaquecimento e as calamidades de terremoto não mudarão a política monetária apertada da China.
|