O assunto do Tibete não é um assunto étnico nem religioso nem de direitos humanos, mas sim um assunto relacionado com a salvaguarda da unificação nacional ou secessão da patria, disse Qian Bo, adido da missão diplomática chinesa em Genebra na 8ª conferência do Conselho dos Direitos Humanos da ONU realizada ontem em Genebra.
Qian Bo fez esta observação na sessão do Conselho, durante a qual alguns países pronunciaram seus comentários tendenciosos sobre a situação no Tibete, e acrescentou que ao formular, como uma questão dos direitos humanos, o assunto do Tibete, que é na verdade, um puro assunto interno chinês, alguns países pretendem politizar a questão dos direitos humanos e adotar o duplo critério na questão".
Qian sublinhou que a situação dos direitos humanos no Tibete tem melhorado continuamente desde sua libertação pacífica em 1951. Os crimes violentos cometidos em março em Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibete da China, foram planejados e incitados pela camarilha do Dalai Lama com o fim de dividir a pátria e não tem nada que ver com os direitos humanos. A China se opõe às acusações infundadas e irresponsáveis.
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