Em uma entrevista coletiva regular, Qin assinalou que a China continuará realizando esforços conjuntos com a Índia para impulsionar as negociações sobre a questão fronteiriça para uma solução justa e razoável, que possa ser aceita por ambos os lados.

Do mesmo modo, ele acrescentou que a China acredita que antes de resolver a questão, as duas partes devem salvaguardar conjuntamente a estabilidade e a paz nas zonas fronteiriças e evitar que a disputa interrompa o desenvolvimento das relações bilaterais.

A China e Índia realizaram 11 negociações sobre este tema desde o estabelecimento do mecanismo de representantes dos dois governos. Os dois lados atingiram um consenso sobre os princípios políticos para a solução de dita questão.

Qin destacou que a visita de Mukherjee à China será a primeira do tipo desde que tomou posse, e que os dois países concedem grande importância ao evento.

O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao e outros líderes do estado reunirão-se com Mukherjee. O ministro das Relações Exteriores, Yang Jiechi, também manterá conversas com ele.

As duas partes discutirão também as questões bilaterais, regionais e internacionais de interesse comum.

Quanto às relações sino-indianas, Qin enfatizou que os dois países compartilham um consenso de que se consideram, um ao outro, um importante vizinho e parceiro, em vez de uma ameaça.

"Uma relação estável e em desenvolvimento contínuo entre a China e a Índia é benéfica para os interesses dos dois países e de seus povos, e poderá contribuir à paz, estabilidade e segurança regional", apontou Qin, acrescentando que um relacionamento como este é tanto um consenso entre os líderes dos dois países, como um desejo comum dos dois povos.

Mukherjee visitará a China do dia 4 a 7 de junho.