Um grupo de análise econômica do Banco Popular da China, banco central do país, assinalou que o crescimento econômico nacional sofre uma ligeira desaceleração devido a fatores de incerteza, tanto internos quanto externos, mas que não há um declínio significativo.
Desde o início do ano, a economia chinesa vem enfrentando dúvidas, a que se somaram as trazidas pelo grande terremoto ocorrido recentemente no sudoeste do país.
O grupo previu que o terremoto não vai mudar a situação básica do funcionamento macroeconômico da China.
Segundo os analistas, o maior impacto do desastre é que a reconstrução vai impulsionar o ritmo do aumento dos investimentos em ativos fixos e intensificar a pressão inflacionária em curto prazo. O tremor também trará nova pressão à alta recente de preços. Entretanto, a julgar pelas experiências pós-sismos do Japão, a influência da catástrofe sobre o Índice de Preços ao Consumidor é de curto prazo.
Vale notar que a reconstrução de um grande número de estruturas aumentará a demanda por materiais de construção, como cimento, aço e outros metais, o que afetará os preços dos produtos, ponderou o grupo.
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