A ação tem como objetivo reduzir a carga de dívida dos sobreviventes e auxiliar nos esforços de socorro e reconstrução nas áreas afetadas pelo terremoto, segundo uma declaração divulgada pela Comissão Reguladora de Bancos da China em seu site da Internet.

Segundo o comunicado, se um prestatário sofrer enormes perdas que não podem ser cobertas pelo seguro, ou se o seguro ou as garantias não forem suficientes para cobrir as dívidas, os empréstimos deverão ser considerados como irrecuperáveis e cancelados de uma maneira oportuna.

A comissão também pediu que as instituições financeiras cancelem a tempo dívidas de empréstimos incobráveis de cartões de crédito, cujos portadores e fiadores morreram ou estão desaparecidos por causa do terremoto.

Zhang Yun, vice-presidente do Banco Agrícola da China, indicou que uma estimativa preliminar sobre empréstimos incobráveis do banco em virtude do terremoto chega a 6 bilhões de yuans (US$ 863 milhões).

As instituições bancárias tinham concedido mais de 6,5 bilhões de yuans em empréstimos até 21 de maio e concordaram emprestar um total de 82,66 bilhões de yuans (US$ 11,9 bilhões) à província de Sichuan, região sudoeste da China mais afetada pelo terremoto, para o alívio do desastre e a reconstrução, acrescentou a comissão.