Entraram ontem (18) no terceiro dia as conversas sobre o Líbano realizadas em Doha, capital do Catar. As armas do Hezbollah permaneceram como a grande barreira para um acordo.
Os delegados disseram que as diferenças estavam lentamente diminuindo sobre os dois principais pontos do encontro: uma nova lei eleitoral e a divisão de poder no governo.
Mas as conversas ainda podem fracassar devido a uma exigência da coalizão de governo por garantias claras de que o Hezbollah, que é apoiado por Irã e Síria, não usaria suas armas contra eles novamente, e que o futuro dessas armas seja debatido no Líbano em breve.
"Acho que resolvemos 90 por cento das barreiras para uma nova lei eleitoral. Ainda há alguns obstáculos sobre os eleitorados", afirmou Amin Gemayel, ex-presidente e membro da coalizão de governo.
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