Nos últimos dias, o governo da Malásia anunciou uma o envio de 1,5 milhão de dólares em assistência, o governo australiano vai enviar um milhão de dólares australianos, o governo italiano prometeu 500 mil euros e materiais, Finlândia e Holanda enviam 500 mil euros cada.

Os imigrantes chineses de Japão, França, Indonésia, Alemanha e outros países fizeram doações às regiões afetadas pelo terremoto. A Câmara Geral Sino-Americana de Comércio angariou 100 mil dólares, os imigrantes em Portugal doaram 80 mil euros, imigrantes na Grécia ofereceram 100 mil euros, um grupo de comerciantes na Arábia Saudita fez uma contribuição de 14 mil dólares.

Ao mesmo tempo, os veículos de imprensa estrangeiros elogiaram a resposta da China ao terremoto, descrita como eficiente, positiva e transparente, e disseram acreditar que o povo chinês será capaz de reconstruir os lares destruídos.

The Associated Press (AP), dos EUA e Agence France-Presse (AFP), da França, cobriram ontem a visita do presidente chinês Hu Jintao às regiões devastadas em Sichuan. Segundo as agências, nas cidades e vilas mais atingidas do sismo, Hu Jintao pediu que a prioridade do resgate continue sendo o salvamento de vidas e que se empreenda o máximo esforço enquanto houver um mínimo de esperança.

A agência noticiosa russa Ria Novosti divulgou uma matéria com o título "China insiste", dizendo que ao enfrentar o desastre, a China mostrou firmeza e persistência. A valorização da vida demonstrada pela China ganhou o respeito e elogio de todo o mundo.

O jornal norte-americano, The Los Angeles Times, comentou que os líderes chineses foram ao local e chefiaram os trabalhos de resgate, mostrando que acompanham de perto as dificuldades das vítimas. Todo o povo chinês recolheu contribuições e doou sangue para ajudar as regiões. Essas ações são mostras do vigor da China.

O jornal português Expresso dedicou ontem mais de duas páginas ao terremoto e as ações de socorro na China. O jornal elogiou a reação rápida do governo e a cobertura transparente da imprensa chinesa, e considerou que o sismo comprovou a capacidade gerencial dos líderes do país.