O premiê chinês Wen Jiabao, que está coordenando os trabalhos de resgate em Sichuan, província atingida pelo forte sismo, disse que até as 14h de ontem (15), haviam sido confirmadas 19.509 mortes. O número pode ultrapassar os 50 mil, já que mais de 20 mil pessoas continuam soterradas nos escombros e muitas ainda estão desaparecidas.
Na reunião sobre o socorro às vitimas, realizada na noite de ontem a bordo de um trem, Wen disse que a área mais gravemente atingida pela calamidade superou os 100 mil quilômetros quadrados. A intensidade do sismo em Wenchuan, epicentro do sismo, foi maior que o ocorrido em 1976 em Tangshan. A julgar pela situação no local, o terremoto é o mais devastador e com a maior área atingida desde a fundação da nova China.
O premiê assinalou que é preciso mobilizar as forças de todo o país para empreender o trabalho de resgate com a prioridade de salvar as vidas.
"Enquanto houver esperança, é preciso realizar os resgates em ritmo intenso", disse Wen.
Mais de 120 mil soldados, policiais armados e paramilitares estão trabalhando nas operações de socorro. Foram salvas mais de 10 mil pessoas soterradas ontem e transportadas 120 mil pessoas. A estrada entre os distritos de Beichuan e Wenchuan foi reaberta.
Até a manhã de hoje, a China destinou mais de 3,41 bilhões de yuans e recebeu doações de mais de 1,3 bilhão de yuans em dinheiro e materiais dentro do país.
|