Até as 16h00 de hoje (14), o número de mortos no terremoto que atingiu a província de Sichuan, no sudoeste da China, já ultrapassava 12.000. O anúncio foi feito hoje pelo vice-governador da Província de Sichuan Li Chengyun.
O tremor de 7,8 graus da escala Ritcher ocorreu às 14h28 de ontem. Após o terremoto, o presidente chinês, Hu Jintao, ordenou que todos os esforços sejam feitos para resgatar as vítimas. Os membros permanentes do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China reuniram-se ontem à noite e exigiram todos os esforços para o resgate dos feridos e para assegurar a vida do povo atingido.
O governo chinês criou um Centro de Comando de Resposta à Calamidade, liderado pelo primeiro-ministro Wen Jiabao. Ele está atualmente na região afetada para orientar os trabalhos. O premiê disse na manhã de hoje que o tremor de "12 de maio" foi uma grande calamidade natural e que o governo chinês fará o máximo esforço para levar assistência à área afetada.
As equipes de socorro e assistência vêm se concentrando na região atingida, porém, com a interrupção dos transportes e das telecomunicações e com a chuva, os trabalhos de resgate enfrentam dificuldades consideráveis. O sistema de navegação por satélite da China mostra que uma equipe de resgate composta por policiais armados já chegou ao epicentro e está a 40 quilômetros da sede do Distrito de Wenchuan.
Até o momento, cerca de 20 mil soldados e policiais já foram enviados à região. Outros 30 mil estão a caminho. Até as 15h00 de hoje, as ambulâncias de Chengdu, capital da província já haviam transportado 5.800 feridos.
Ainda não há registro de estrangeiros entre as vítimas.
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