Subiu para 11.921 o número de mortos no terremoto que atingiu ontem (12) a província de Sichuan, no sudoeste da China. O anúncio foi feito hoje pelo diretor do Departamento de Assistência e Resgate do Ministério dos Assuntos Civis, Wang Zhenyao.
O tremor de 7,8 graus da escala Ritcher ocorreu às 14h28. Após o terremoto, o presidente chinês, Hu Jintao, ordenou que todos os esforços sejam feitos para resgatar as vítimas. Os membros permanentes do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China reuniram-se ontem à noite e exigiram todos os esforços para o resgate dos feridos e para assegurar a vida do povo atingido.
O governo chinês criou um Centro de Comando de Resposta à Calamidade, liderado pelo primeiro-ministro Wen Jiabao. Ele está atualmente na região afetada para orientar os trabalhos. O premiê disse na manhã de hoje que o tremor de "12 de maio" foi uma grande calamidade natural e que o governo chinês fará o máximo esforço para levar assistência à área afetada.
As equipes de socorro e assistência vêm se concentrando na região atingida, porém, com a interrupção dos transportes e das telecomunicações e com a chuva, os trabalhos de resgate enfrentam dificuldades consideráveis. O premiê enfatizou que deve ser aberto até a meia-noite de hoje o caminho para o epicentro do sismo, possibilitando assim a totalidade dos trabalhos de assistência e resgate.
Até o momento, cerca de 17 mil soldados e policiais já foram enviados à região. Outros 34 mil estão a caminho. Até às 7h da manhã de hoje, as brigadas militares salvaram 1.800 pessoas feridas nas regiões afetadas pelo terremoto.
Ainda não há registro de estrangeiros entre as vítimas.
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