Subiu para 9.219 o número de mortos no terremoto que atingiu ontem (12) a província de Sichuan, no sudoeste da China, divulgou o Ministério dos Assuntos Civis.
O tremor de 7,8 graus da escala Ritcher ocorrido às 14h28 matou 9219 pessoas e destruiu mais de 500 mil casas em oito províncias e municípios, incluindo Sichuan, Gansu, Shaanxi, Chongqing, Yunnan, Shanxi, Guizhou e Hubei.
Após o terremoto, o presidente chinês Hu Jintao ordenou que todos os esforços sejam feitos para resgatar as vítimas. O primeiro-ministro Wen Jiabao, chegou a Sichuan para orientar os trabalhos.
O premiê disse na manhã de hoje que o tremor de "12 de maio" foi uma grande calamidade natural e que o governo chinês fará o máximo esforço para levar assistência à região afetada.
Atualmente, as equipes de socorro e assistência vêm se concentrando na região atingida, porém, com a interrupção dos transportes e telecomunicações, além da chuva, os trabalhos de resgate enfrentam dificuldades consideráveis.
Até as 6h de hoje, um total de 16.760 militares e policiais armados haviam sido enviados à região afetada. Outros 34.000 mil estão a caminho. A brigada de resgate emergencial da China também está participando dos trabalhos no local. Até às 7h da manhã de hoje, as brigadas militares salvaram 1800 pessoas feridas nas regiões afetadas pelo terremoto.
As usinas de energia na região do abalo mantêm a operação normal. As unidades atingidas estão retomando o funcionamento. O transporte na maioria das ferrovias atingidas também foi restabelecido. O Aeroporto de Shuangliu, de Chengdu, foi reaberto.
Ainda não há registro sobre estrangeiros entre as vítimas.
A Administração Estatal de Turismo exigiu a suspensão de excursões turísticas na região afetada ou através dela..
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