Os conflitos em Beirute, capital do Líbano, entraram ontem(9) no terceiro dia depois de causar pelo menos 13 mortos e o ferimento em umas 30 pessoas. Os partidos majoritários do Parlamento libanês se reuniram com emergência pedindo que as forças armadas do país cumpram sua obrigação, protejam a segurança da vida e dos bens dos cidadãos e impedir os atos de violência do partido Hezbollah. A situação no Líbano tem despertado grande atenção da comunidade internacional.
O rei da Jordânia, Abdullah II Bin Hussein, conversou pelo telenone, ontem, com o rei da Arábia Saudita Abdullah Bin Abdul-Aziz para discutir o novo desenrolar da situação do Líbano. Ambos esperaram que as partes em conflito tomem em conta os interesses supremos do país e salvaguem a integridade territorial e a soberania estatal.
O presidente sírio Bashar al-Assad manteve conversações com o emir Sheikh Hamad bin Kahlifa Al-Thani do Catar em visita à Jordânia, ocasião em que ambas as partes desejaram que o atual conflito seja resolvido por via de diálogo em busca da segurança e estabilidade do Líbano.
Conforme o porta-voz do Egito, Hossam Zaki, o Egito e a Arábia Saudita pediram que a Liga Árabe convoque uma reunião de emergência de chanceleres dos países árabes sobre a situação no Líbano.
Também ontem, a secretária de Estado americana Condoleezza Rice e o alto comissário encarregado da Diplomacia e Política de Segurança da União Européia, Javier Solana, deram a conhecer respetivamente declarações, expressando o apoio às medidas adotadas pelo governo libanês chefiado pelo primeiro-mnistro Pouad Siniora para a salguarda da soberania e a integridade territorial libanesas.
A Eslovénia, presidente rotativo da UE, França e Egito também divulgaram ontem as declarações apelando o fim imediato dos atos de violência para evitar uma guerra civil.
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