O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China, Hans Troedsson, manifestou quarta-feira apoio às medidas chinesas para controlar a doença de mãos-pés-boca (DMPB), assinlando que as medidas são apropriadas e positivas.
Troedsson disse que "é notável como as autoridades chinesas fortaleceram a capacidade dos serviços médicos, o que é muito importante para doentes".
"Eles também promoveram a educação de saúde pública e informações de saúde pública, ensinando a população como se proteger, prevenir doenças e reconhecer doenças", disse.
O representante disse que o primeiro surto da DMPB na China foi divulgado com demora porque alguns dos primeiros casos não mostravam sintomas típicos e os médicos achavam que fosse pneumonia grave.
Em seguida, quando tentaram ligar os casos à DMPB nos testes de EV71, descobriram que o resultado era positivo e imediatamente informaram a OMS, segundo Troedsson.
Ele também lembrou que não é fácil diagnosticar o EV71, porque quando "não se conhece bem que doença está enfrentando, pode ser que não se identifique nem se teste o vírus exato". "Quando trabalhava como médico na Suécia, também levavamos semanas até meses para testar e descobrir o vírus", explicou.
Troedsson reiterou que "as medidas do governo chinês são apropriadas" e "temos trocado muitas informações".
O funcionário da OMS revelou que a organização está abordando com autoridades chinesas sobre o compartilhamento de experiências de outros países e a OMS vai ajudar a China com especialistas.
O vírus infecta humanos de todas as idades mas os casos de adultos são raros, disse Troedsson, que acredita que a doença não afetará os Jogos Olímpicos de Beijing.
"Pessoalmente, acho que a doença não vai afetar os Jogos porque Beijing ainda não registrou casos fatais", disse.
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