O Diário do Povo, o jornal mais respeitado da China, publicou hoje um artigo ponderando que a "questão do Tibete" é uma questão de soberania.
Embora a camarilha do Dalai Lama insista na proposta do "caminho do meio", a essência do ideal separatista é a "independência do Tibete", argumentou.
Segundo o artigo, o "caminho do meio" defende dois pontos, um é a "grande região do Tibete", e outro é a "alta autonomia". A suposta "grande região do Tibete" pretende abranger a atual Região Autônoma do Tibete, e territórios das províncias de Sichuan, Qinghai, Gansu e Yunnan, entre outras. A zona nunca existiu na história e ocupa um quarto da área total do país. A idéia de "alta autonomia" exige que o governo central não mantenha exército na Região Autônoma do Tibete, enquanto Lhasa pode ter relações diplomáticas diretas com outros países e organizações internacionais. Por isso, o conteúdo fundamental da proposta do "caminho do meio" é mudar a posição jurídica do Tibete no país e refutar a soberania do governo central na região.
Além disso, a considerar a visão histórica e a realidade, a resposta será mais clara. A soberania está relacionada à dignidade de um país, bem como aos interesses fundamentais do povo chinês. Por mais complexa que pareça a questão e por mais que as forças externas tentem interferir, a China nunca vai ceder, nem o povo vai permitir.
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